História
1951 - Os capitães Armindo Martins Videira, e Mário de Brito Monteiro Robalo, do Exército, frequentam na École de Troupes Aeroportèes, em Pau (França) o curso de pára-quedismo.
1952 - É promulgada a Lei 2055, de 27 de Maio, que cria a Força Aérea Portuguesa como ramo independente das Forças Armadas. Esta Lei, no seu artº nº 9, prevê a constituição de uma unidade de pára-quedistas.
1953 - O Aspirante-a-Oficial Fausto Pereira Marques e os Sargentos Américo de Matos, e Manuel Coelho Gonçalves frequentam em Pau o curso de pára-quedismo, e após a conclusão do curso, conjuntamente com o Capitão Monteiro Robalo, frequentam o curso de instrutores e monitores de pára-quedismo
1955 - 232 voluntários, oficiais, sargentos e praças, frequentam em Alcantarilla (Espanha) o curso de pára-quedismo (22º Curso Básico de Paracaidismo), dos quais 192 terminam com aproveitamento.
1955 -192 pára-quedistas portugueses efectuam o seu primeiro salto de pára-quedas. Este núcleo inicial regressa e fica aquartelado, até ao fim do ano, nas instalações do Campo de Tiro da Serra da Carregueira.
É entregue o Guião à primeira Unidade de Pára-quedistas, em Lisboa, na Praça Marquês de Pombal.
De acordo com o art. 20 do Decreto-Lei nº 40395 (Regulamento para a Organização, Recrutamento e Serviço das Tropas Pára-quedistas) é autorizado, pela primeira vez na história dos uniformes das Forças Armadas Portuguesas, o uso de uma boina como cobertura de cabeça. As tropas pára-quedistas usam a Boina Verde.
É criado o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas - BCP (Portaria Nº 15671, de 26 de Dezembro de 1955), com sede em Tancos e dependente da recém criada Força Aérea Portuguesa.
O Tenente Argentino Urbano Seixas e o Alferes Sigfredo Ventura Costa Campos frequentam no Brasil o curso de pára-quedismo e outros cursos técnicos aeroterrestres incluindo os cursos de mestre de salto e precursor aeroterrestre.
Na Quinta dos Álamos (Golegã) é organizado o primeiro salto de pára-quedas da unidade em Portugal. Um a um, cerca de 50 homens, saem das portas dos velhos JU-52. O primeiro a saltar é o próprio comandante do Batalhão, capitão Armindo Videira.
23 de Maio de 1956 - É oficialmente inaugurado o BCP em Tancos, tendo presidido à cerimónia o Subsecretário de Estado da Aeronáutica, Coronel Kaúlza de Arriaga.
Na cerimónia comemorativa do Dia da Força Aérea, no Aeroporto da Portela, é entregue o Estandarte Nacional ao BCP.
1957 - Tem início o primeiro curso de pára-quedismo ministrado em Portugal. O curso que incluía 10 saltos, viria a ser concluído a 28 de Fevereiro, tendo ficado aptos 37 instruendos.
Tem inicio o primeiro "Curso de Instrutores e Monitores Pára-quedista", o curso terminaria em 25 de Maio tendo ficado aprovados 14 instruendos.
1961 - Criação do Regimento de Caçadores Pára-quedistas (RCP) com sede no BCP em Tancos que então é extinto (Portaria 18462, de 5 de Maio). Fazem parte integrante do novo Regimento, o Batalhão de Instrução (BI) e o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas Nº11 (BCP 11)
Formação do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas Nº21 (BCP 21) em Angola
Formação do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas Nº31 (BCP 31) em Moçambique
Inicio do 1º Curso de Enfermeiras Pára-quedistas. Das 11 candidatas que iniciaram o curso, 6 conquistam a Boina Verde. Pela primeira vez na história militar portuguesa as mulheres tem lugar nas fileiras.
1966 - Formação do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas Nº12 (BCP 12) em Bissau - Guiné (Portaria 22260, de 20 de Outubro). O Batalhão será activado a 14 de Outubro de 1966 incluindo a Companhia de Pára-quedistas do AB2.
Formação do Batalhão de Caçadores Pára-quedistas Nº32 (BCP 32) em Nacala - Moçambique (Portaria 22302, de 9 de Novembro).
1968 - O BCP 12 é condecorado com a Medalha de Cruz de Guerra de 1ª classe.
É inaugurado em Tancos, à entrada do aquartelamento do RCP, o monumento aos Pára-quedistas mortos em combate.
1969 - O BCP 31 é condecorado com a Medalha de Cruz de Guerra de 1ª classe.
1973 - O BCP 21 é condecorado com a Medalha de Valor Militar - Ouro.
Missão:
Missão:
- Ministrar cursos de formação na área do pára-quedismo militar e qualificações na área aeroterrestre;
- Participar em estudos técnicos no âmbito da actividade aeroterrestre;
- Aprontar um batalhão de apoio e aeroterrestre;
- Colaborar em acções no âmbito das outras missões de interesse público, conforme lhe for determinado